domingo, 9 de maio de 2010

Atlético Mineiro Orfão de Técnico no Jogo Que o Eliminou da Copa do Brasil

Impossível não perceber o que difere entre eles: Dorival Júnior e Vanderlei Luxemburgo. No jogo onde o Atlético Mineiro foi desclassificado da Copa do Brasil vimos o time completamente abandonado em campo, com os seus jogadores perdidos, nervosos, olhavam para o seu técnico e não encontravam conforto. Durante o primeiro tempo do jogo Luxemburgo permaneceu sentado e no segundo tempo levantou-se apenas uma vez enquanto Dorival Júnior, técnico do Santos, só faltou entrar no campo e dominar a bola; não parava um só segundo falando com os jogadores, brigando com os bandeirinhas, mesmo com a vantagem de estar ganhando. Muitos comentaristas esportivos observaram que o comportamento preocupado de Dorival era de técnico que estava em situação de desespero pela possibilidade de desclassificação e isso na realidade estava ocorrendo era com o Atlético Mineiro enquanto Luxemburgo continuava sentado no seu trono de rei, com o seu terno Armani e o seu olhar empinado para o céu, deixando os seus jogadores sem rumo e com isso sem a motivação necessária para uma virada de resultados. Dorival se porta no time do Santos como o "Paizão" dos Meninos da Vila; o Pai que cobra resultado, que dá um sermão caso necessário, defende os filhos das injustiças dos árbitros, transmitindo assim motivação e companheirismo enquanto Luxemburgo demonstrou apatia e desprezo pelo time que fora treinado por ele para ganhar. Luxa ficou ofendido por ter sido tão hostilizado pela torcida do Santos e será que a hostilização foi sem motivos? Claro que este técnico merece todo o respeito dos Santistas e ele o tem pelos títulos que trouxe para o time e sua torcida num passado recente, mas é inevitável a comparação entre um técnico e outro, pois fica bem claro que o importante não é como se conquista vitórias, mas a forma de como se conquista e, a forma de Dorival Júnior é a que está fazendo a diferença no Santos Futebol Clube.

TUDO O QUE SEMPRE PRECISEI SABER, APRENDI COM A MINHA MÃE:


Minha mãe me ensinou a VALORIZAR UM SORRISO..
'ME RESPONDE DE NOVO E EU TE ARREBENTO OS DENTES!'

Minha mãe me ensinou a RETIDÃO...

'EU TE AJEITO NEM QUE SEJA NA PANCADA!'

Minha mãe me ensinou a DAR VALOR AO TRABALHO DOS OUTROS...

'SE VOCÊ E SEU IRMÃO QUEREM SE MATAR, VÃO PRA FORA. ACABEI
DE LIMPAR A CASA!'

Minha mãe me ensinou LÓGICA E HIERARQUIA...
'PORQUE EU DIGO QUE É ASSIM! PONTO FINAL! QUEM É QUE MANDA AQUI?'

Minha mãe me ensinou o que é MOTIVAÇÃO...
'CONTINUA CHORANDO QUE EU VOU TE DAR UMA RAZÃO VERDADEIRA
PARA VC CHORAR!'

Me ensinou a CONTRADIÇÃO...
' FECHA A BOCA E COME!'

Minha Mãe me ensinou sobre ANTECIPAÇÃO...
'ESPERA SÓ ATÉ SEU PAI CHEGAR EM CASA!'

Minha Mãe me ensinou sobre PACIÊNCIA...
'CALMA!... QUANDO CHEGARMOS EM CASA TU VAI VER SÓ...'

Minha Mãe me ensinou a ENFRENTAR OS DESAFIOS...
'OLHE PARA MIM! ME RESPONDA QUANDO EU TE FIZER UMA PERGUNTA!'

Minha Mãe me ensinou sobre RACIOCÍNIO LÓGICO...
'SE VOCÊ CAIR DESSA ÁRVORE VAI QUEBRAR O PESCOÇO E EU VOU TE
DAR UMA SURRA!'

Minha Mãe me ensinou MEDICINA...
'PÁRA DE FICAR VESGO MENINO! PODE BATER UM VENTO E VOCÊ VAI
FICAR ASSIM PARA SEMPRE.'

Minha Mãe me ensinou sobre o REINO ANIMAL...
'SE VOCÊ NÃO COMER ESSAS VERDURAS, OS BICHOS DA SUA BARRIGA
VÃO COMER VOCÊ!'

Minha Mãe me ensinou sobre GENÉTICA...
'VOCÊ É TEIMOSO IGUALZINHO AO SEU PAI!'

Minha Mãe me ensinou sobre minhas RAÍZES...
'TÁ PENSANDO QUE NASCEU DE FAMÍLIA RICA É?'

Minha Mãe me ensinou sobre a SABEDORIA DE IDADE...
'QUANDO VOCÊ TIVER A MINHA IDADE, VOCÊ VAI ENTENDER.'

Minha Mãe me ensinou sobre Justiça...
'UM DIA VOCÊ TERÁ SEUS FILHOS,E EU ESPERO QUE ELES FAÇAM PRA
VOCÊ O MESMO QUE VOCÊ FAZ PRA MIM! AÍ VOCÊ VAI VER O QUE É BOM!'

Minha mãe me ensinou RELIGIÃO...
'MELHOR REZAR PARA ESSA MANCHA SAIR DO TAPETE!'

Minha mãe me ensinou o BEIJO DE ESQUIMÓ...
'SE RABISCAR DE NOVO, EU ESFREGO SEU NARIZ NA PAREDE!'

Minha mãe me ensinou CONTORCIONISMO...
'OLHA SÓ ESSA ORELHA! QUE NOJO!'

Minha mãe me ensinou DETERMINAÇÃO...
'VAI FICAR AÍ SENTADO ATÉ COMER TODA COMIDA!'

Minha mãe me ensinou habilidades como VENTRILOQUIA...
'NÃO RESMUNGUE! CALA ESSA BOCA E ME DIGA POR QUE É QUE VOCÊ
FEZ ISSO?'

Minha mãe me ensinou a SER OBJETIVO...
'EU TE AJEITO NUMA PANCADA SÓ!'

Minha mãe me ensinou a ESCUTAR...
'SE VOCÊ NÃO ABAIXAR O VOLUME, EU VOU AÍ E QUEBRO ESSE RÁDIO!'

Minha mãe me ensinou a TER GOSTO PELOS ESTUDOS...
'SE EU FOR AÍ E VOCÊ NÃO TIVER TERMINADO ESSA LIÇÃO, VOCÊ JÁ
SABE!...'

Minha mãe me ajudou na COORDENAÇÃO MOTORA...
'JUNTA AGORA ESSES BRINQUEDOS!! PEGA UM POR UM!!'

Minha mãe me ensinou os NÚMEROS...
'VOU CONTAR ATÉ DEZ. SE ESSE VASO NÃO APARECER VOCÊ LEVA UMA SURRA!'

'Brigado' Mãe..

sexta-feira, 30 de abril de 2010

IGUALDADE SOCIAL "Rico ou Pobre, o Crack Vicia do Mesmo Jeito"

Ultimamente tenho observado uma campanha significativa na prevenção e combate ao uso do crack nos programas de TV e até em outdoor pelas ruas. Percebo que isso vem acontecendo porque o vício do crack atingiu a classe média-alta, seu uso não se restringe mais às favelas e periferias. Hoje em dia o crak chega a ser, ironicamente, um nivelamento social, pois a mesma dependência que causa no pobre também causa no rico, basta uma tragada. É claro, aquele que possui mais condições financeiras têm mais chances de livrar-se do vício através de clínicas caríssimas de recuperação, como também menos chances de serem confinados dentro de um presídio por terem feito um assalto aqui e outro alí para curtirem com os amigos, pois sua família paga fortunas para advogados bem instruídos a preservarem sua reputação. Penso que o rico, no uso do crack, tem muito mais problemas do que o pobre por vários motivos: consomem mais a droga, pois têm dinheiro para custeá-la; livram-se fácil da cadeia, pois arca com despesas de bons advogados e, com a vida em liberdade, mais liberdade para continuar no vício; poucos morrem nas mãos de traficantes, pois quase sempre saldam suas dívida e assim tem crédito livre para mais consumo; a família sofre de vergonha quando descendem de famílias tradicionais de renome e esforça-se, a qualquer custo, para preservar a integridade física e moral do ente querido e, preservando-lhe a vida, mais vida para ser vivida com o crack. O pobre tende a roubar e traficar a droga para manter o seu vício e, geralmente, logo é preso correndo risco de ser assassinado na cadeia; se estão libertos morrem fácil nas mãos de traficantes ou da polícia; e sua família? Já se encontra tão dilacerada pela miséria e a tristeza que há muito entregaram seus entes queridos para Deus, para o Estado ou para a Sociedade tomar conta.

Usamos as Máscaras ou Somos as Máscaras?

Seria hipocrisia dizer que nunca usamos uma máscara num momento da vida. Quem está desempregado há muito tempo, mesmo detestando acordar cedo, nunca vai assumir isso se lhe for perguntado numa entrevista de emprego e, neste momento, estamos utilizando uma máscara: a de quem acorda cedo com muita disposição. Agora devemos refletir se a usamos,vez ou outra, por uma questão social ou até mesmo de sobrevivência ou se ela faz parte da gente tentando fazer com ninguém nos conheça se escondendo atrás dela o tempo todo. Homens violentos, geralmente, usam sua máscara de cordialidade no trabalho, com os amigos e só a retiram quando chegam em casa, mostrando para a esposa e os filhos o quanto verdadeiro ele é. No trabalho muito utilizam sua máscaras de sereno e competente para a chefia e só os seus companheiros sabem o profissional mesquinho que se encontra por trás da sua máscara. Quando pessoas se recusam em utilizar máscaras, mostrando-se sempre sinceros, geralmente são hostilizadas por " falarem demais ", é assim, quando alguém fala a verdade, seja o que for ou para quem for, é tachada como alguém que "fala demais" e daí a justificativa para encontrarmos, ao longo da nossa existência, pessoas tão falsas e dissimuladas. Hoje, ao consolar uma menina de 10 anos que estava sofrendo ameaças de agressão por um adolescente de 15, ao ser questionada do porquê ela tê-lo tratado tão bem até aquele momento ela respondeu: " eu achei que ele fosse bom" e eu, com uma vasta experiência de traição principalmente por parte daqueles em que a gente acredita que nos querem bem, fui obrigada a dizer-lhe o seguinte: "a maioria das pessoas são assim filha, se mostram boas até o momento em que lhes convém e, quando esse momento passa, elas retiram suas máscaram e se revelam atravéz da maldade e do cinismo. Seria bom que aos 10 anos de idade eu já tivesse passado por isso e, quem sabe assim, ainda não sofreria tanto com a crueldade humana.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

O Que Significa " Ter Cultura " ?

Quantas vezes já não ouvimos frases do tipo: "brasileiro não tem cultura", "brasileiro não valoriza a cultura", o Brasil é um País sem cultura". Confesso que fico indiganada ao ouvir coisas do tipo e respondo sempre que tenho oportunidade que o Brasil é riquíssimo em cultura assim como o seu povo. Podemos tomar como exemplo os sertanejos que conhecem tão bem a terra árida do sertão, a coloração do céu que faz com que prescintam se vai chover ou fazer sol passando de geração pra geração sua sabedoria sobre a vida, suas experiências com o sofrimento da seca. Muitos cultivam heranças de seus antepassados como danças, músicas. A maioria dos anciãos sertanejos nunca passaram pela escola e mal sabem assinar o próprio nome mas isso não significa que eles não tenham cultura porque "cultura" é uma vivência adquirida pela história da sociedade na qual nasceram e viveram. Vários de nós nos vangloriamos ao nos denominarmos como pessoas "cultas" por termos tido acesso à educação, mas nem sempre o acesso à educação significa tê-la compreendido no seu sentido mais abragente: o de reconhecer a educação como sublimação de consciência. A cultura de alguém não deve ser medida pela sua condição social, ou pelo fator de não acesso ao cinema, teatro, escola mesmo que tudo isso seja de fundamental que não possui cultura, pois é riquíssimo dela em sua trajetória de vida.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

A verdadeira história de Rocky, um lutador

Em Marcas do Destino (Mask), o garoto americano Rocky Dennis nasce com uma anomalia rara, semelhante Contrariando os diagnósticos, ele chega aos 16, inteligente, personalíssimo e (pasmem), charmoso. Criado num ambiente realístico, embora com forte escolta, ele consegue se manter intacto, passando ao largo de sua diferença. Sua mãe, a gatíssima Cher, é uma remanescente hippie que transa o amor livre e abusa um pouco das drogas. Os melhores amigos de Rocky são uma gang motorizada bem ao estilo Hell's Angels, só que mais domesticados. Os brutamontes aprendem a apreciar e amar Rocky Dennis, a princípio por identificação: ambos os blocos são feitos de exclusão. Ninguém quer sentar ao seu lado no ônibus. Mas Rocky é um carismático. Ele ocupa seu lugar no meio circundante com desenvoltura, sem forçar a barra. Lembram daquele garoto do colégio que sobressaía em todos os ambientes, que jogava todos os jogos e tirava notas em todas as matérias? Eles existem, os predestinados. O filme se baseia num fato real. Por baixo da monstruosidade plástica, uma enormidade dos sentidos. Longe de ser um panfleto, daqueles horríveis elaborados pelas associações de excepcionais, ou um melodrama hipócrita, montando numa cadeira de rodas, Marcas do Destino é um filme tocante. Você pode chorar, é claro, mas de raiva, não de compaixão. Isso a gente sente pelos fracos, e Rocky Dennis nem tomou conhecimento. Como um homem comum, dos que andam, pensam, jogam na loteria e choram, Rocky amou, se sentiu traído, cometeu injustiças e acariciou o pouco de vida que conseguiu prender no vão dos dedos. O filme escolheu um cenário adequado. Um ambiente nostálgico dos 60, quase 70, embalado por canções de Grateful Dead, Suzi Quatro, Beatles, Little Richard e mais um montão de vulcões extintos. Tudo muito adequado, num filme que faz soluçar de emoção. Viver não dá muito trabalho: é tudo uma questão de entrega. (Jotabe Medeiros)

PS: Assisti a este filme quando tinha 8 anos de idade, lembro que minha TV era em preto & branco então eu assistia na casa dos meus primos que já possuiam TV em cores. Digo "assistia" porque passou diversas vezes na sessão da tarde, na época. Mesmo sendo criança, foi a primeira vez que refleti sobre o preconceito e nas dores que ele causa em quem o recebe. Confesso que chorava de soluçar apenas por ver o sofrimento de Rocky e perceber sua grandeza de caráter. Hoje, graças a tecnologia da internet, pude rever esse clássico e melhor ( legendado) podendo assim captar todo o sentimento dos atores. Foi diferente assistí-lo hoje aos 31 anos, a emoção foi muito maior devido ao nível de compreensão que hoje adquiri sobre várias experências de vida, principalmente nos motivos que levavam a mãe de Rocky a se drogar tanto e sem julgá-la. Pra quem não assistiu, por favor assistam e de preferência ao lado de crianças para que tenham a noção, desde cedo, de que as diferenças existem sim mas que não são obstáculos para o sentimento e o respeito mútuo. E pensar quem em 1985 "Marcas do Destino " saiu de cartaz dos cinemas do Brasil por falta de público e deu lugar - chorem - para os "Trapalhões" se fosse hoje em dia, com tanta propaganda sobre "inclusão" seria um recorde de bilheteria.

Por: E.S.L.M.

Campanha "Vamos Usar o Fone de Ouvido no Ônibus?"

Somos vítimas da tecnologia quando as pessoas que usufruem dos seus benefícios não possuem bom senso. Será que ao enfrentarmos uma viagem de mais de uma hora, no mínimo, dentro de um ônibus lotado, somos obrigados a compartilhar do mesmo gosto musical dos usuários do coletivo? E a própria denominação do ônibus já nos convida a refletir: "ônibus coletivo", que não serve apenas para o nosso uso e sim para o uso comum de várias pessoas que dependem dessa condução. Há pessoas que acordam de madrugada, passam o dia trabalhando em pé e sabem qual é a única hora que descansam? No horário em que retornam para suas casas, quando conseguem a sorte de sentarem dentro do ônibus, é a hora de tirar um "cochilo" e se recuperar para sua próxima jornada que pode ser de estudos ou de serviços domésticos mas esse privilégio não lhe é mais permitido pois tem de conviver com um celular ligado no último volume ouvindo os mais variados ritmos musicais como: pagode, axé, funk e sabem qual é a minha maior indignação? É que as pessoas que não são adeptas do uso do fone de ouvido não se envergonham de incomodar tanto o seu próximo, não se dão conta de que estão sendo invasivos, ridículos e chatos. Prestando atenção nas placas dentro dos ônibus percebi que existem 3 recomendações que são: Conversar com o Motorista Somente o Necessário, Proibido Fumar e Proibido o Uso de Rádios e pensei no seguinte: como existem pessoas que se grudam na roleta do ônibus e seguem a viagem inteira batendo papo com o motorista fazendo com que ele reduza a velocidade durante todo o trajeto, se há pessoas que ligam suas músicas do celular no último volume então será que alguém teria a capacidade de se incomodar quando alguém, não conseguindo se privar do vício de fumar acendesse um cigarro dentro do ônibus? Não somos iguais perante a lei e perante Deus? Por que não termos uma falta de bom senso coletiva dentro do ônibus coletivo?