sexta-feira, 30 de abril de 2010

IGUALDADE SOCIAL "Rico ou Pobre, o Crack Vicia do Mesmo Jeito"

Ultimamente tenho observado uma campanha significativa na prevenção e combate ao uso do crack nos programas de TV e até em outdoor pelas ruas. Percebo que isso vem acontecendo porque o vício do crack atingiu a classe média-alta, seu uso não se restringe mais às favelas e periferias. Hoje em dia o crak chega a ser, ironicamente, um nivelamento social, pois a mesma dependência que causa no pobre também causa no rico, basta uma tragada. É claro, aquele que possui mais condições financeiras têm mais chances de livrar-se do vício através de clínicas caríssimas de recuperação, como também menos chances de serem confinados dentro de um presídio por terem feito um assalto aqui e outro alí para curtirem com os amigos, pois sua família paga fortunas para advogados bem instruídos a preservarem sua reputação. Penso que o rico, no uso do crack, tem muito mais problemas do que o pobre por vários motivos: consomem mais a droga, pois têm dinheiro para custeá-la; livram-se fácil da cadeia, pois arca com despesas de bons advogados e, com a vida em liberdade, mais liberdade para continuar no vício; poucos morrem nas mãos de traficantes, pois quase sempre saldam suas dívida e assim tem crédito livre para mais consumo; a família sofre de vergonha quando descendem de famílias tradicionais de renome e esforça-se, a qualquer custo, para preservar a integridade física e moral do ente querido e, preservando-lhe a vida, mais vida para ser vivida com o crack. O pobre tende a roubar e traficar a droga para manter o seu vício e, geralmente, logo é preso correndo risco de ser assassinado na cadeia; se estão libertos morrem fácil nas mãos de traficantes ou da polícia; e sua família? Já se encontra tão dilacerada pela miséria e a tristeza que há muito entregaram seus entes queridos para Deus, para o Estado ou para a Sociedade tomar conta.

Usamos as Máscaras ou Somos as Máscaras?

Seria hipocrisia dizer que nunca usamos uma máscara num momento da vida. Quem está desempregado há muito tempo, mesmo detestando acordar cedo, nunca vai assumir isso se lhe for perguntado numa entrevista de emprego e, neste momento, estamos utilizando uma máscara: a de quem acorda cedo com muita disposição. Agora devemos refletir se a usamos,vez ou outra, por uma questão social ou até mesmo de sobrevivência ou se ela faz parte da gente tentando fazer com ninguém nos conheça se escondendo atrás dela o tempo todo. Homens violentos, geralmente, usam sua máscara de cordialidade no trabalho, com os amigos e só a retiram quando chegam em casa, mostrando para a esposa e os filhos o quanto verdadeiro ele é. No trabalho muito utilizam sua máscaras de sereno e competente para a chefia e só os seus companheiros sabem o profissional mesquinho que se encontra por trás da sua máscara. Quando pessoas se recusam em utilizar máscaras, mostrando-se sempre sinceros, geralmente são hostilizadas por " falarem demais ", é assim, quando alguém fala a verdade, seja o que for ou para quem for, é tachada como alguém que "fala demais" e daí a justificativa para encontrarmos, ao longo da nossa existência, pessoas tão falsas e dissimuladas. Hoje, ao consolar uma menina de 10 anos que estava sofrendo ameaças de agressão por um adolescente de 15, ao ser questionada do porquê ela tê-lo tratado tão bem até aquele momento ela respondeu: " eu achei que ele fosse bom" e eu, com uma vasta experiência de traição principalmente por parte daqueles em que a gente acredita que nos querem bem, fui obrigada a dizer-lhe o seguinte: "a maioria das pessoas são assim filha, se mostram boas até o momento em que lhes convém e, quando esse momento passa, elas retiram suas máscaram e se revelam atravéz da maldade e do cinismo. Seria bom que aos 10 anos de idade eu já tivesse passado por isso e, quem sabe assim, ainda não sofreria tanto com a crueldade humana.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

O Que Significa " Ter Cultura " ?

Quantas vezes já não ouvimos frases do tipo: "brasileiro não tem cultura", "brasileiro não valoriza a cultura", o Brasil é um País sem cultura". Confesso que fico indiganada ao ouvir coisas do tipo e respondo sempre que tenho oportunidade que o Brasil é riquíssimo em cultura assim como o seu povo. Podemos tomar como exemplo os sertanejos que conhecem tão bem a terra árida do sertão, a coloração do céu que faz com que prescintam se vai chover ou fazer sol passando de geração pra geração sua sabedoria sobre a vida, suas experiências com o sofrimento da seca. Muitos cultivam heranças de seus antepassados como danças, músicas. A maioria dos anciãos sertanejos nunca passaram pela escola e mal sabem assinar o próprio nome mas isso não significa que eles não tenham cultura porque "cultura" é uma vivência adquirida pela história da sociedade na qual nasceram e viveram. Vários de nós nos vangloriamos ao nos denominarmos como pessoas "cultas" por termos tido acesso à educação, mas nem sempre o acesso à educação significa tê-la compreendido no seu sentido mais abragente: o de reconhecer a educação como sublimação de consciência. A cultura de alguém não deve ser medida pela sua condição social, ou pelo fator de não acesso ao cinema, teatro, escola mesmo que tudo isso seja de fundamental que não possui cultura, pois é riquíssimo dela em sua trajetória de vida.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

A verdadeira história de Rocky, um lutador

Em Marcas do Destino (Mask), o garoto americano Rocky Dennis nasce com uma anomalia rara, semelhante Contrariando os diagnósticos, ele chega aos 16, inteligente, personalíssimo e (pasmem), charmoso. Criado num ambiente realístico, embora com forte escolta, ele consegue se manter intacto, passando ao largo de sua diferença. Sua mãe, a gatíssima Cher, é uma remanescente hippie que transa o amor livre e abusa um pouco das drogas. Os melhores amigos de Rocky são uma gang motorizada bem ao estilo Hell's Angels, só que mais domesticados. Os brutamontes aprendem a apreciar e amar Rocky Dennis, a princípio por identificação: ambos os blocos são feitos de exclusão. Ninguém quer sentar ao seu lado no ônibus. Mas Rocky é um carismático. Ele ocupa seu lugar no meio circundante com desenvoltura, sem forçar a barra. Lembram daquele garoto do colégio que sobressaía em todos os ambientes, que jogava todos os jogos e tirava notas em todas as matérias? Eles existem, os predestinados. O filme se baseia num fato real. Por baixo da monstruosidade plástica, uma enormidade dos sentidos. Longe de ser um panfleto, daqueles horríveis elaborados pelas associações de excepcionais, ou um melodrama hipócrita, montando numa cadeira de rodas, Marcas do Destino é um filme tocante. Você pode chorar, é claro, mas de raiva, não de compaixão. Isso a gente sente pelos fracos, e Rocky Dennis nem tomou conhecimento. Como um homem comum, dos que andam, pensam, jogam na loteria e choram, Rocky amou, se sentiu traído, cometeu injustiças e acariciou o pouco de vida que conseguiu prender no vão dos dedos. O filme escolheu um cenário adequado. Um ambiente nostálgico dos 60, quase 70, embalado por canções de Grateful Dead, Suzi Quatro, Beatles, Little Richard e mais um montão de vulcões extintos. Tudo muito adequado, num filme que faz soluçar de emoção. Viver não dá muito trabalho: é tudo uma questão de entrega. (Jotabe Medeiros)

PS: Assisti a este filme quando tinha 8 anos de idade, lembro que minha TV era em preto & branco então eu assistia na casa dos meus primos que já possuiam TV em cores. Digo "assistia" porque passou diversas vezes na sessão da tarde, na época. Mesmo sendo criança, foi a primeira vez que refleti sobre o preconceito e nas dores que ele causa em quem o recebe. Confesso que chorava de soluçar apenas por ver o sofrimento de Rocky e perceber sua grandeza de caráter. Hoje, graças a tecnologia da internet, pude rever esse clássico e melhor ( legendado) podendo assim captar todo o sentimento dos atores. Foi diferente assistí-lo hoje aos 31 anos, a emoção foi muito maior devido ao nível de compreensão que hoje adquiri sobre várias experências de vida, principalmente nos motivos que levavam a mãe de Rocky a se drogar tanto e sem julgá-la. Pra quem não assistiu, por favor assistam e de preferência ao lado de crianças para que tenham a noção, desde cedo, de que as diferenças existem sim mas que não são obstáculos para o sentimento e o respeito mútuo. E pensar quem em 1985 "Marcas do Destino " saiu de cartaz dos cinemas do Brasil por falta de público e deu lugar - chorem - para os "Trapalhões" se fosse hoje em dia, com tanta propaganda sobre "inclusão" seria um recorde de bilheteria.

Por: E.S.L.M.

Campanha "Vamos Usar o Fone de Ouvido no Ônibus?"

Somos vítimas da tecnologia quando as pessoas que usufruem dos seus benefícios não possuem bom senso. Será que ao enfrentarmos uma viagem de mais de uma hora, no mínimo, dentro de um ônibus lotado, somos obrigados a compartilhar do mesmo gosto musical dos usuários do coletivo? E a própria denominação do ônibus já nos convida a refletir: "ônibus coletivo", que não serve apenas para o nosso uso e sim para o uso comum de várias pessoas que dependem dessa condução. Há pessoas que acordam de madrugada, passam o dia trabalhando em pé e sabem qual é a única hora que descansam? No horário em que retornam para suas casas, quando conseguem a sorte de sentarem dentro do ônibus, é a hora de tirar um "cochilo" e se recuperar para sua próxima jornada que pode ser de estudos ou de serviços domésticos mas esse privilégio não lhe é mais permitido pois tem de conviver com um celular ligado no último volume ouvindo os mais variados ritmos musicais como: pagode, axé, funk e sabem qual é a minha maior indignação? É que as pessoas que não são adeptas do uso do fone de ouvido não se envergonham de incomodar tanto o seu próximo, não se dão conta de que estão sendo invasivos, ridículos e chatos. Prestando atenção nas placas dentro dos ônibus percebi que existem 3 recomendações que são: Conversar com o Motorista Somente o Necessário, Proibido Fumar e Proibido o Uso de Rádios e pensei no seguinte: como existem pessoas que se grudam na roleta do ônibus e seguem a viagem inteira batendo papo com o motorista fazendo com que ele reduza a velocidade durante todo o trajeto, se há pessoas que ligam suas músicas do celular no último volume então será que alguém teria a capacidade de se incomodar quando alguém, não conseguindo se privar do vício de fumar acendesse um cigarro dentro do ônibus? Não somos iguais perante a lei e perante Deus? Por que não termos uma falta de bom senso coletiva dentro do ônibus coletivo?

terça-feira, 27 de abril de 2010

O Que é Uma Pessoa Fútil?

Os dicionários relacionam futilidade com inutilidade. Quem se dedica à coisas inúteis ou de pouca importância e lhes dá valor excessivo é, pois, uma pessoa que se ocupa do inútil. Supervalorizam o relativo e são incapazes de se aprofundar no que quer que seja. Vale o momento e o brilho daquela hora. Vale mais o lacinho azul do que a qualidade e a durabilidade do sapato. Gastam numa noite de aplausos e elogios o que, depois, precisam pagar por 24 meses. O vestido de noiva custou 5 mil reais e os noivos juntos ganham 1.600. Mas o que diriam as amigas se ela apenas alugasse? Há homens e mulheres fúteis. Há programas de rádio e televisão que trabalham com a futilidade, quem está namorando quem, entre os famosos. É difícil não considerar fútil uma pessoa que gasta horas, preocupada com detalhes de cor da roupa do outro que jamais viram ou verão em pessoa. O sujeito morreu e a pessoa fútil é capaz de descrever quem estava lá e que roupa estava usando. Para ressaltar o bom gosto do enterro. Quando rádio, televisão e até pessoas religiosas conduzem longas conversas sobre "futilidades" é porque há pessoas que gostam. Distrai as pessoas. E aí é que vale a pergunta. Até onde, até quando e até quanto se pode levar as pessoas à distração tarde após tarde, noite após noite, quando existe lá fora um mundo exigindo concentração e busca urgente de respostas? Bizâncio preferiu perder a guerra do que perder a pose!

domingo, 25 de abril de 2010

Será Que Somos Analfabetos Políticos?

É inquietante para o regime democrático o cidadão que é plenamente alfabetizado e se limita a aplicar suas capacidades em seu próprio proveito, ou de seus familiares e amigos, e não se interessa em desenvolver dialéticamente a sociedade, reduz, de modo significativo, a sua potencialidade democrática, e se converte em um analfabeto político. O analfabeto político vota por votar, sem ter a preocupação de escolher o candidato que possui a conduta e as propostas congruentes com a democracia, a cidadania e o desenvolvimento social. Votam unicamente em quem lhes trazem benefícios, prevendo uma clara oportunidade de obter as benesses do sabor do poder. Ou apenas votam e não acompanham os resultados das promessas do seu candidato, desprezando a eficácia da sua participação democrática. Se prevalecer o analfabetismo político na sociedade brasileira, corre-se o risco de estancar a democracia ou reduzir, de forma considerável, os efeitos deste regime arraigado na soberania popular.

sábado, 24 de abril de 2010

O Contador de Histórias

Roberto Carlos Ramos é uma exceção nas estatísticas brasileiras. Viveu dos 6 aos 13 anos de idade longe da família como interno da Febem. Analfabeto, usou drogas e roubou nas ruas de Belo Horizonte. Teve 132 fugas registradas no seu prontuário e foi considerado "um caso irrecuperável".
Mas ao contrário do que acontece com milhões de crianças e adolescentes em situação semelhante, não caiu na marginalidade. Aos 13 anos foi adotado por uma francesa que se negou a acreditar que uma criança como ele pudesse ser um caso perdido.
Marguerit Duvas provou que estava certa. Com ela, Roberto aprendeu a ler e a escrever, a falar francês e, principalmente, a dar e receber afeto. Aprendeu a ter auto-estima e auto-confiança. Na França, descobriu a arte de contar histórias. De volta ao Brasil, se formou em Pedagogia e acabou se tornando o que ele mesmo define como o Embaixador do País das Maravilhas.

PS: Assistam ao filme o Contador de Histórias, que relata essa trajetória de vida do Roberto Carlos Ramos narrada por ele mesmo. É um filme da vida real que, felizmente, pôde ter um final feliz.
Por: E.S.L.M.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Conhecer o Passado é Valorizar o Presente



E pensar que tantas pessoas deram a vida pela liberdade de expressão na época da ditadura militar e hoje, que a temos, não a usamos com o medo de nos "indispormos" e assim vamos covardemente fechando os olhos para tudo o que nos incomoda.

Vamos aposentar as nossas botas de cavalo e praticar a cortesia?

O que custa para nós oferecermos o nosso sorriso com um "bom-dia" para aquelas pessoas que nos prestam serviços? Como o motorista do ônibus, a balconista da padaria, a funcionária do caixa do supermercado, a faxineira do nosso local de trabalho ou da faculdade, o que nos custa este gesto? E faz tão bem para quem recebe, nem podemos imaginar o quanto, tenho que admitir que certos prestadores de serviços nem nos olham nos olhos, mas mesmo assim provoque-o com a sua gentileza, com certeza ele age dessa forma não por má vontade mas porque já está acostumado a ser ignorado por tantas pessoas ao longo da sua jornada de trabalho e também da sua vida, principalmente nós, os brasileiros, sentimos uma auto-estima muita baixa quando atuamos em determinados tipos de função, geralmente quando entramos no elevador onde tem uma faxineira ela se encontra e permanece de cabeça baixa porque já foi instruída pelos seus superiores para ter uma postura imperceptível mas como permanecer imperceptível? E se de repente os lixeiros parassem de recolher os nossos lixos? E se a faxineira ou faxineiro do nosso local de trabalho ou faculdade não limpasse o banheiro desses locais tão freqüentados? Como seria angustiante permanecermos em locais sujos. Não canso de dizer isso "muitas pessoas acham que nasceram para serem servidas" e não se dão conta do quanto humilham os outros achando que são superiores, por vários motivos: uma condição social mais elevada, um curso superior ou até mesmo pela cor da sua pele. Vamos parar e prestar atenção e perceber que não vivemos dentro da sociedade sozinhos e que ás vezes nos encontramos tão sofridos, tão doídos que basta um sorriso para que o sofrimento amenize. Lembre-se que podemos sempre alegrar o dia de alguém.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

A bordo do Rui Barbosa - Chico Buarque & Vallandro Keting


A bordo do Rui Barbosa
O marinheiro João
Chamou seu colega Cartola
E pediu
Escreve pra mim uma linha
Que é pra Conceição
Tu é anarfa? disse o amigo
E sorriu com simpatia
Mas logo depois amoitou
Porque era anarfa também
Mas chamou Chiquinho
Que chamou Batista
Que chamou Geraldo
Que chamou Tião
Que decidiu
Tomou copo de coragem
Copo e meio
E foi pedir uma mãozinha
Para o capitão
Que apesar de ranzinza
É homem bem letrado
É homem de cultura
E de fina educação
Pois não
Assim fez o velhinho
Por acaso bem disposto
Bem humorado
Bem remoçado
Às custas de uma velhinha
Que deixara lá no cais
E João encabulado
Hesitou em ir dizendo
Abertamente assim
O que ia fechado
Bem guardadinho
No seu coração
Mas ditou...
E o capitão boa gente
Copiou com muito jeito
Num pedaço de papel
"Conceição...
No barraco Boa Vista
Chegou carta verde
Procurando "Conceição"
A mulata riu
E riu muito
Porque era a primeira vez
Mas logo amoitou
Conceição não sabia ler
Chamou a vizinha Bastiana
E pediu
"Qué dá uma olhada
Que eu tô sem ócros
Num xergo bem
"Bastiana também sofria da vista
Mas chamou Lurdinha
Que chamou Maria
Que chamou Marlene
Que chamou Yayá
Estavam todas sem óculos
Mas Emília conhecia
Uma tal de Benedita
Que fazia o seu serviço
Em casa de família
E tinha uma patroa
Que enxergava muito bem
Mesmo a olho nu
E não houve mais problemas
A patroa, boa gente
Além de fazer o favor
Achou graça e tirou cópia
Para mostrar às amigas
Leu pra Benedita
Que disse à Emília
Que disse à Yayá
Que disse à Marlene
Que disse à Maria
Que disse à Lurdinha
Que disse à Bastiana
Que disse sorrindo
À Conceição
O que restou do amor
O que restou da saudade
O que restou da promessa
O que restou do segredo de João
Conceição
Eu ti amo muito
Eu tenho muita sodade
E vorto assim que pudé
João

PS: Devemos parar de olhar para o Analfabeto como um fraco ou incapaz dependente da nossa caridade para que tenha acesso à educação, já que é um direito seu previsto da Constituição do Brasil. Não devemos "adotar um aluno” para ser alfabetizado por qualquer pessoa que se disponibiliza a esta tarefa em ato de generosidade como a mídia nos pede na televisão, mas devemos sim cobrar das nossas autoridades competentes professores e escolas especializadas que recebam esta parcela da sociedade como cidadãos em busca de instrução e conhecimento mesmo que tardio pois se ainda adultos não tiveram acesso a educação com certeza foi porque esta oportunidade não lhe foi apresentada ou, se foi, a luta pela sobrevivência ofuscou a sua vontade . Por E.S.L.M









Será que esse também é o seu emprego dos sonhos?